Recursos para uma educação aberta
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Tenho trabalhado em uma mesma apresentação sobre recursos abertos há algum tempo, tentando apontar uma relação entre as manifestações da educação aberta contemporânea e a provisão de recursos educacionais abertos (REA).
Cada vez que apresento essa discussão, incluo, removo e afino, dependendo do público e do feedback que já recebi. A última versão dessa apresentação foi feita no ESUD 2015 que aconteceu em dezembro, em Salvador. É um congresso dedicado a educação a distância, com enfoque no ensino superior, e participação significativa dos protagonistas da Universidade Aberta do Brasil.
Aqui, uso o modelo de interação de Anderson (2003, que tem como enfoque a EaD) para discutir a crescente centralidade do “recurso” nas configuração de ensino e aprendizagem, e seu papel na inclusão e expansão do acesso a educação.
O argumento básico é que, na medida em que expandimos o “ciclo REA” (acesso-> remix-> compartilhamento), conseguimos, em pouco tempo criar e dar margem para a criação coletiva de diferentes oportunidades para aprender qualquer assunto que seja, criando redundância: uma configuração de aprendizado pode ser boa/apropriada pra você, e não pra mim – quanto mais, melhor. Aqui, não discuto as questões de desigualdade com tanto afinco, a ideia é apresentar definições e uma tese básica para discussão e reflexão sobre essa relação entre educação e recursos abertos.
No caminho, algumas reflexões sobre cultura livre e remix com Gabi Amarantos, a Santa Fabíola de Francis Alÿs e o “roube como um artista” de Austin Kleon.
A apresentação (CC-BY) está disponível em formato aberto (ODP) e é editável.
Referências utilizadas na apresentação:
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