O futuro da universidade
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Um post recente no Chronicle of Higher Education (tradicional, nos EUA), fala sobre uma mini-conferência entre grupos que têm ido contra o modelo tradicional de educação superior. Estes incluem a Western Governors University (um consórcio de estados), e a P2P university (com grande participação brasileira) entre outros. O argumento é que o modelo atual de universidade presencial é insustentável para as menores universidades, só se manterá para as universidades de elite. O caso no Brasil é diferente, já que temos algumas poucas universidades particulares de elite, e muitas universidades particulares massificadas.
O post comenta algumas opções para o futuro. Universidades focando em alguns poucos cursos, ofertando especializações usando TICs; melhor aproveitamento do calendário de aulas e flexibilização do conceito de crédito (em pesquisa com cursos online apontamos o crédito como um método ineficaz na medição de horas-aula).
Existem dois argumentos relacionados. O primeiro é para uma maior eficiência no ensino superior. Este, causa arrepios por aqui, e com razão. O segundo é para modelos mais flexíveis para o ensino superior – este é inevitável. O debate que coloca a educação a distância, ou semi-presencial contra o modelo tradicional (presencial) é improdutivo. Temos a obrigação de ofertar o maior número de opções e experiências educacionais que sejam adequadas ao público-alvo. Para que seja inclusiva, a universidade tem que mudar.