Participamos de uma mesa sobre mapeamento e recursos abertos na conferência da Open Education Consortium. Ficamos com a sensação de que já não há mais necessidade de explicar “o porquê” de um mapa e podemos focar em como construí-lo para que seja útil à comunidade. Dentre os temas abordados, falamos sobre a necessidade de uma interface multilíngue (crowdsourcing da tradução da interface, o uso de “tags” em diferentes línguas para criar conexões, além de tradução automática de trechos de texto); da definição de granularidade (não serão mapeados os recursos em si); e da necessidade de um esquema de federação ou descentralização dos dados.

Abaixo, os projetos representados:

Evidence Hub (oermap.org) tem como enfoque a apresentação visual/georeferenciada de dados pequisa sobre a eficácia/impacto dos REA. Faz um remix de um aplicativo desenvolvido com base em D3.js.

O projeto POERUP (poerup.referata.com) utiliza um sistema de mapeamento dos dados de sua wiki, que tem enfoque estudos de “policy” e a adoção de REA  em 33 países.

O atlas do projeto eMundus (emundusatlas.org) foi desenvolvido (do zero) para visualização de dados sobre MOOCs, REA e “mobilidade virtual” (virtual mobility).

O nosso projeto MIRA (mira.org.br) apresenta a análise de repositórios e iniciativas focadas no ensino básico, na América Latina e foi desenvolvido em JEO.

Todos os esforços agora estão sendo direcionados para o OER World Map (oerworldmap.org), a segunda fase do projeto financiado pela Hewlett Foundation em 2014. Atualmente o projeto está na fase de coleta de histórias. Histórias são compostas por indivíduos, instituições, iniciativas e relacionamentos (além de outras coisas, é claro). Esses dados constituem a essência do mapa, mas para os usuários, a navegação poderá ser feita através de diferentes “abstrações” como as histórias de indivíduos e instituições — o que é muito mais interessante e inspirador.